Teste de Crenças Tabu
No artigo científico revisado por pares Tabus and Self-Censorship Among U.S. Psychology Professors, de autoria de Cory J. Clark, da Universidade da Pensilvânia e associados, os autores identificam 10 principais crenças tabu de nosso tempo. Uma crença tabu é definida como uma visão controversa associada a um risco pessoal percebido sobre o qual falar. Os autores esperam que, ao identificar divergências científicas e normativas reais entre os investigadores, possam promover uma compreensão partilhada da diversidade de perspectivas entre os cientistas e, por extensão, o público votante.
Você tem crenças tabu? Para fazer o teste, insira suas respostas abaixo.
Questão 1 de 10
Os preconceitos de gênero NÃO são os impulsionadores mais importantes da sub-representação das mulheres nas áreas STEM.
Discordo | Concordo |
PRÓXIMO
O Teste de Crenças Tabu foi criado com base no artigo científico revisado por pares Tabus and Self-Censorship Among U.S. Psychology Professors de Cory J. Clark da Universidade da Pensilvânia e associados.
Todas as declarações de crenças tabu usadas neste teste foram extraídas do artigo científico Taboos and Self-Censorship Among U.S. Psychology Professors de Cory J. Clark da Universidade da Pensilvânia e associados. Para efeitos deste teste, uma crença tabu é definida como uma visão controversa que está associada a um risco pessoal percebido sobre o qual falar (este não é o caso para todos os itens do teste).
Desentendimentos e debates em ciência podem ser produtivos, especialmente quando os participantes utilizam dados para apoiar os seus argumentos. No entanto, muitos conflitos científicos envolvem questões normativas sobre políticas e procedimentos, onde os estudiosos defendem valores inconciliáveis. O artigo citado documenta divergências empíricas e normativas entre uma amostra de professores de psicologia dos EUA. Embora estes dados não resolvam os conflitos identificados, podem ajudar a promover uma compreensão partilhada da diversidade e distribuição de perspectivas entre os cientistas psicológicos e, por extensão, o público votante.
O artigo utilizado como base deste teste é: Clark, C. J., Fjeldmark, M., Lu, L., Baumeister, R. F., Ceci, S., Frey, K., Miller, G., Reilly, W., Tice, D., von Hippel, W., Williams, W. M., Winegard, B. M., & Tetlock, P. E. (2024). Taboos and Self-Censorship Among U.S. Psychology Professors. Perspectives on Psychological Science.
Os tabus científicos representam tópicos ou áreas de investigação que são considerados fora dos limites ou controversos dentro da comunidade científica. Estes tabus podem resultar de preocupações éticas, sensibilidades culturais, pressões políticas ou do potencial de danos sociais. Embora a ciência seja fundamentalmente uma busca de conhecimento, estes tabus refletem a complexa interação entre a liberdade científica e os valores sociais.
Um exemplo proeminente de tabu científico é a pesquisa envolvendo clonagem humana. Apesar dos avanços na engenharia genética e nas tecnologias reprodutivas, a clonagem humana continua em grande parte proibida devido a preocupações éticas sobre a identidade, a individualidade e o potencial de exploração. O medo da eugenia e o mau uso histórico da investigação genética contribuem para a natureza controversa deste tópico.
Outra área é o estudo da raça e da inteligência. A pesquisa neste campo está repleta de desafios éticos e metodológicos. A história da pseudociência e do racismo levou a um consenso generalizado de que tal investigação não é apenas cientificamente duvidosa, mas também socialmente prejudicial. Muitos temem que a exploração destas questões possa reforçar estereótipos e justificar a discriminação.
A ciência ambiental também enfrenta tabus, principalmente no que diz respeito à discussão do controle populacional. Embora a sobrepopulação seja reconhecida como uma questão crítica para a sustentabilidade, a sugestão de políticas que controlem o crescimento populacional pode ser altamente controversa. As implicações éticas e os abusos históricos relacionados com as esterilizações forçadas e as medidas coercivas tornam este um tema altamente sensível.
Mesmo no campo da medicina, temas como o uso de drogas psicoativas para tratamento de saúde mental têm sido tabu. Embora pesquisas recentes tenham demonstrado os benefícios potenciais de substâncias como a psilocibina e o MDMA no tratamento de doenças como o TEPT e a depressão, o estigma social e as restrições legais há muito que dificultam a exploração científica.
Concluindo, os tabus científicos destacam a tensão entre a busca do conhecimento e os cenários éticos, culturais e políticos em que a ciência opera. Navegar por estes tabus exige um equilíbrio cuidadoso entre curiosidade e responsabilidade, garantindo que o progresso científico não ocorre à custa da integridade ética e do bem-estar social.
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